quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

RUA ESTÁ MAIS "LIMPA" APÓS AÇÃO

WAGNER SANTOS


VIA passou por reordenamento na última segunda-feira
O dia após a ação de reordenamento realizada na rua do Hospício, no Centro do Recife, pelo programa “Recife, Nosso Centro”, foi marcado pe­la continuidade do trabalho. Já é possível notar a diferença devido a redução do número de comerciantes que está autorizado a permanecer no local. Na manhã de ontem, trabalharam cerca de 22 profissionais da Dircon, na desocupação de fiteiros, além de funcionários da Emlurb, instalando novas lixeiras e removendo panfletos e cartazes do tipo “lambe-lambe” fixados nas paredes e colunas dos prédios.

Segundo a Dircon, 68 comerciantes poderão permanecer no local, mas terão que cumprir as normas determinadas pelo órgão. Já os quiosques de alimentação improvisados na rua não poderão mais permanecer, devido a problemas com a higiene e a sujeira produzida na via. O vendedor ambulante de acessórios para celular Marcos Gomes da Silva, 35 anos, que mora no bairro do Jordão, no Recife, foi um dos contemplados. Ele trabalha nesta rua há dez anos. “Para mim foi bom porque fui autorizado a permanecer, mas lamento pelos companheiros que não tiveram a mesma sorte. Seria bom que a Prefeitura arrumasse lugar para os outros”.

De acordo com a assessoria de Imprensa da Emlurb, as lixeiras instaladas nas vias são de uso público e comum, não podendo serem utilizadas para grande quantidade de lixo, como o que é produzido pelos comerciantes. Antes, estes têm que fazer uso de suas próprias lixeiras e ao final do dia, colocar tudo em um saco de lixo, para ser recolhido pelo caminhão da coleta.

O próximo alvo do programa é a avenida Dantas Barreto. Os comerciantes do local disseram que ainda não foram notificados, mas já estão apreensivos. O vendedor de produtos importados Antônio José da Luz, 65 anos, disse que é cadastrado para comercializar no local desde outra administração. “Por que os camelôs são tão perseguidos? E por que as autoridades anteriores não tomaram uma providência para que as ruas não fossem tão invadidas como estão agora?”, protestou.

fonte: Folha de Pernambuco

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