quarta-feira, 20 de julho de 2011

Oposição cria "Mesa da Unidade no Recife"

“Sou do Recife com vontade de chorar” e “Recife mandou me chamar”. Foi utilizando os trechos de famosos frevos pernambucanos que a Mesa da Unidade do Recife foi formalmente lançada ontem, em reunião na sede dos Democratas, na Ilha do Leite, com a proposta de unir as forças da oposição na Capital pernambucana contra o que foi classificado como “desatinos da atual administração municipal”.

Compuseram o encontro os presidentes estaduais de partidos Mendonça Filho (DEM), Evandro Avelar (PSDB), Raul Jungmann (PPS) e Sílvio Barbosa (PMN), além do secretário-geral do PMDB, deputado Raul Henry. O deputado estadual Daniel Coelho (PV) e a presidente do DEM recifense, vereadora Priscila Krause, também estiveram na reunião, entre outros.

De acordo com Raul Jungmann, que foi escolhido o primeiro coordenador da mesa - o mandato da coordenação tem duração mensal, “o Recife fez a convocação para que a oposição se unisse”. “A aliança é política, mas não eleitoral”, destacou o ex-parlamentar, declarando que mais à frente será definida a estratégia para o pleito de 2012. Jungmann afirmou que outros partidos e a sociedade civil são bem-vindos à Mesa. “Até partidos que não seguem a linha das siglas aqui da Mesa, como o PSTU, podem se unir a nós”, complementou Daniel Coelho.

“Os projetos individuais não estão na frente do que queremos para a cidade”, destacou Mendonça Filho. Segundo ele, três gestões seguidas do PT levaram o Recife “para o fundo do poço” e a definição da Mesa para 2012 vai depender da estratégia que for adotada pela situação. “Se for preciso, vamos lançar dois ou três candidatos, mas, até agora, a única certeza é de que vamos governar juntos”, afirmou o democrata.

O grupo, que declarou que possui como espaço de convergência atual apenas o município, mas que pode ser ampliado para o nível estadual futuramente, afirmou que o encontro não é uma releitura da União por Pernambuco. “(A União) É uma página virada. Cumpriu seu papel, mas acabou”, disse Jungmann, que destacou que vai pedir licença da presidência do partido durante o mês que estiver à frente da Mesa.

Priscila Krause declarou, durante o encontro, que a vinda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Recife nos próximos dias, não vai afetar a “rejeição” observada na população da Capital. “Lula pode se colocar como figura messiânica nacional, mas localmente, basta abrir a porta de casa para o recifense saber a situação em que se encontra. É lixo, buracos e a pior educação em capital do País, entre outros problemas”, afirmou a líder da oposição na Câmara.

Na próxima semana, acontecerá um novo encontro da Mesa para a organização de uma agenda de trabalho. A partir de agosto, está prevista a realização de quatro seminários sobre os problemas e soluções para o Recife.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ricardo Patah é reeleito presidente nacional da UGT

Com o compromisso de fortalecer a luta ugetista em prol das categorias historicamente excluídas, Patah toma posse no último dia do Congresso Nacional da UGT
No sábado (16), último dia do 2º Congresso Nacional da UGT, que acontece no Palácio de convenções do Anhembi, em São Paulo, Ricardo Patah foi reeleito presidente da União Geral dos Trabalhadores.
Em seu discurso de posse, o presidente Patah lembrou que o Brasil esta mudando e que essas mudanças passam, diretamente, pelas mãos do sindicalismo cidadão, ético e inovador da UGT. “Com a eleição dos membros ugetistas para a próxima gestão, esta central vai dar o tom, indicar o caminho e intensificar sua luta por um país mais próspero”, explica o dirigente.
Reeleito para o período de quatro anos, Ricardo Path ressaltou o papel democrático que o 2º Congresso Nacional da Central cumpriu e se comprometeu em fortalecer a luta da entidade em prol das categorias historicamente marginalizadas. “Volto agora como presidente eleito e empossado me comprometendo com as mulheres, os portadores de necessidades especiais e com aquelas categorias que são muitas vezes discriminadas como: os companheiros rurais, os companheiros do mar, os companheiros indígenas que estão se desenvolvendo em prol do trabalhador, em prol da vida”, diz o presidente.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

2º Congresso da UGT reúne 3.500 trabalhadores e recebe a saudação do governador Geraldo Alckmin e de personalidades do movimento sindical

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou nesta quinta-feira (14), no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, a abertura do 2º Congresso Nacional da entidade.  A abertura com a presença de 3.500 dirigentes sindicais de todo o país, representando os mais diversos ramos de atividade profissional. O governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab e o vice-governador Guilherme Afif Domingos,entre outras personalidades do mundo político e sindical, também estiveram presentes  a esse que está sendo considerado o maior Congresso da classe trabalhadora.
Em seu discurso de abertura dos trabalhos, o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah,ressaltou a  importância que a UGT no cenário sindical brasileiro, lembrando que a central, nascida em 2007 com o apoio de 361 entidades sindicais e, atualmente, chega à marca de 1.000 sindicatos filiados, um número expressivo que mostra o quanto a entidade vem crescendo e fortalecendo suas bases. “É fundamental para a luta da classe trabalhadora que a categoria permaneça unida e atuante para que, cada vez mais, possamos lutar por avanços para os trabalhadores e trabalhadoras, fortalecendo o conceito de trabalho decente, distribuição de renda e crescimento com sustentabilidade e soberania para o Brasil”, explica o presidente ugetista.
O governador Alckmin destacou a importância que a UGT tem em prol da luta dos trabalhadores por mais emprego, melhores salários e melhor qualidade de vida. “É fundamental para a sociedade civil brasileira que tenhamos centrais sindicais representativas e a UGT demonstra isso com a realização deste congresso. Esses números apresentados hoje demonstram a confiança que o trabalhador tem para com a central”, diz.
“Hoje estamos vendo a dimensão da UGT, seu poder político e sua credibilidade, pois chegar à marca de 1.000 sindicatos e representar cerca de 7 milhões de trabalhadores, em todo o Brasil, não é uma tarefa fácil. Só dessa maneira podemos desenvolver bons diálogos para construir políticas públicas em conjunto”, afirmou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Participaram também da abertura do Congresso deputados, vereadores, presidentes ou representantes de centrais sindicais e entidades sociais.
Na manhã desta sexta-feira, o evento contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Um grande evento ugetista
Uma central que já nasceu com apoio de três entidades sindicais (Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Social Democracia Sindical (SDS), Central Autônoma de Trabalhadores (CAT) e de um amplo grupo de sindicatos independentes), com a ideologia de sindicalismo cidadão, ético e inovador, trouxe a São Paulo 3.500 delegados vindos de todos os estados da federação que, durante os próximos dois dias, discutirão os rumos que a central tomará para os próximos quatro anos.
Segundo Raimundo Nonato (Chuchu), presidente da UGT Sergipe, nesses próximos dois dias são esperados que os debates contribuam, sempre e cada vez mais, para os avanços que a UGT vive desde seu nascimento. “Hoje a UGT é uma febre, pois estamos realizando um sindicalismo de qualidade, isso se reflete com o crescimento que obtivemos nesses quatro anos”, resume o sindicalista.
Um grande evento do movimento sindical ugetista não poderia deixar de enfatizar a participação dos trabalhadores e das trabalhadoras que levantam a bandeira da UGT e lotaram as dependências do Anhembi. “Espero que para esse novo período de luta, a diretoria projete ações que possamos ampliar todos os benefícios que nós já conquistamos para a classe trabalhadora brasileira”, lembra Mario Luiz (Marinho), Comerciários do Rio de Janeiro.
Muito trabalho
No evento que acontece até o próximo sábado (16), os delegados avançarão na organização interna da entidade para, acima de tudo, fortalecer a mobilização social. Nesse dia será eleita a diretoria da UGT, que comandará a entidade pelos próximos 4 anos.