sexta-feira, 1 de abril de 2011

Queremos de volta o que é nosso!

A justiça tarda mais não falha. Essa velha máxima deve ser dita hoje em Paulista, aos que pensam que pode tudo e que nunca vão cair é bom ter mais cuidado. Eu pensei que nossa cidade já tinha superado a fase das páginas policiais, mas pelo visto o passado volta à tona e cai como uma luva nas mãos do povo, a verdade tá apenas aparecendo.

Votação feita às pressas, sem receber emendas, em ano eleitoral. Que bonito, hen? O ato aconteceu na noite do dia 23 de abril de 2004, quando 13 parlamentares - Tônico, André Gustavo, Mário Jorge, Rufino, Raimundo Ribeiro, João Pereira, Antônio Roberto Figueiredo Martins, Prof. Josemir, Domício de Lima, Fernando Antônio da Silva, João Mendonça, Nelson Falcão, Marcos Pereira Gomes.  aprovaram contra 8, o projeto de lei nº 012/2004, que criou Funprev. Que segundo Genivaldo Ribeiro, Pezão, a Câmara Municipal do Paulista aprovou de forma ilegal e inconsequente o projeto lei, uma vez que o regimento interno não foi respeitado. 

Agora eu quero ver como será feita essa “vaquinha” porá restituir mais de 6 milhões aos cofres públicos, pois a justiça já os condenou. Como para muitos deste grupo o que importa neste momento é apenas as eleições do próximo ano. Desejo boa sorte, porque é bom lembrar que em 2012 já vale a lei da Ficha Limpa.

Tônico, que na época era aliado de Speck, hoje tenta ser o candidato de Yves, terá que dá uma explicação convincente a sociedade.  Sabemos que a decisão da juíza da Vara da Fazenda da Comarca do Paulista, Ana Carolina Fernandes Paiva, é a de primeira instância e cabe recursos, porém é bom porque o povo já começa a prestar a atenção nos possíveis candidatos a prefeito e a vereador.

Se o legislativo não estive sempre a mercê do executivo esses problemas poderiam ser evitados, no entanto essa prática ultrapassada de fazer a Câmara precisa chegar ao fim. Imagino ainda pode aparecer.

Que a justiça seja feita!

fonte: informe - PE 

Todos por Pernambuco atrai sociedade civil


O governador Eduardo Campos (PSB) ouviu as reivindicações da população do Sertão e prometeu soluções

Melhoria de estradas, mais segurança e qualificação profissional foram as principais demandas ouvidas pelo governador Eduardo Campos (PSB), ontem, manifestadas por representantes e lideranças de sete municípios do Sertão na retomada do programa Todos por Pernambuco. O evento, realizado no clube Velho Chico em Petrolândia a 490 quilômetros do Recife, contou com a presença de 855 pessoas, segundo números contabilizados pelo governo.

O auditório ficou lotado, não só com a presença de populares da região, como de prefeitos, secretários de estado e parlamentares. O governador encerrou a solenidade depois de ouvir cerca de 20 pessoas durante a plenária que iniciou a tarde e entrou pela noite à dentro. Gente que participou das salas temáticas, na parte da manhã, e apresentou à tarde um resumo das reivindicações da região.

O evento ajudou a popularizar ainda mais a imagem do governador, que anotou as cobranças feitas na solenidade do próprio punho. Ele se comprometeu a resolver parte delas no mais breve tempo possível. Segundo o prefeito de Petrolândia, Lorival Simões (PR), o mais urgente para a região é repavimentar a chamada reta de Ibimirim (BR 110), reforçar o número de policiais no combate ao crack e à violência, além de criar escolas técnicas para qualificar os jovens da região. ´O povo tem participado cada vez mais das discussões, o que só aumenta a nossa responsabilidade`, disse o governador. ´Voltar a percorrer o estado para ouvir as reivindicações é muito satisfatório, pois o que se vê é um povo organizado, engajado e que quer ajudar a construir um governo de todos`, acrescentou.

A reedição do programa, que hoje chega aos municípios do Sertão do Pajeú, mostrou a força política do governador. O evento contou com a presença dos seis dos sete prefeitos da região de Itaparica e expôs (mais uma vez) a fragilidade da oposição estadual. Integrante do DEM, o prefeito de Tacaratu, Dadau Carvalho (DEM), disse estar ´muito satisfeito com o governador`. Carvalho disse que passou para a base aliada de Eduardo Campos há unsdois anos, desde que ele conversou com o socialista e teve pleitos da região atendidos, como a construção da adutora do São Francisco. Esta obra será inaugurada hoje (ontem) por Eduardo antes de ele seguir para Serra Talhada. ´É por isso que ele (o governador) teve 95% dos votos na região`, complementou o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), acrescentando que houve muitos avanços em áreas como abastecimento de água e segurança pública. (Aline Moura)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Histórias de superação marcam trajetória política de José Alencar

Depois de mais de 13 anos de cirurgias, remédios e tratamentos, o empresário e político apaixonado pelo debate nunca perdeu o bom humor.

José Alencar teve uma vida marcada por histórias de superação. A fala mansa, calma típica de Minas Gerais, não escondia as convicções de José Alencar. A determinação explica a bem-sucedida carreira do menino de Muriaé, que começou como balconista aos 14 anos. Virou patrão aos 18, dono de uma loja de tecidos, e chegou ao comando de um dos maiores grupos da indústria têxtil da América Latina: a CoteMinas. A trajetória ele tinha gosto de contar.
“Os tempos são sempre difíceis, porque os recursos são sempre escassos. Então, importante é administrar bem os recursos escassos”, disse José Alencar.
O mineiro do interior virou porta-voz do setor produtivo em Brasília. Na década de 1990, estava sempre à frente das negociações como presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais. “Não tem sentido congelar preços de setores competitivos. O que o governo precisa é controlar preço dos setores cartelizados”, afirmou Alencar.
José Alencar entrou na política em 1994. Disputou o governo de Minas. Perdeu, mas não desistiu. Foi eleito senador quatro anos depois com três milhões de votos. O espírito de liderança entre os empresários e o tom negociador fizeram o nome de José Alencar ser disputado por vários partidos na corrida presidencial de 2002, mas foi com Luiz Inácio Lula da Silva que decidiu compor a chapa do que chamava “Pacto entre o capital e o trabalho”.
Era mais do que uma aliança política. A afinidade com o presidente Lula era perceptível, mas não poupava críticas quando achava necessário. E o alvo era sempre o mesmo: a taxa de juros. “Dizem que as taxas de juros não baixaram mês passado porque eu falei. Então, de pirraça, não baixaram. Daqui para frente eu vou falar: ‘Mantenham os juros, aumentem os juros’”, ironizou.
O nome de José Alencar foi sempre lembrado na hora de mediar crises. Não foi diferente quando acumulou o cargo de ministro da Defesa, em 2004. Seguiu ao lado do presidente na disputa pela reeleição, firme na defesa do crescimento econômico. “Desde que o Brasil precise de mim, eu estou disponível”, afirmou.
Dois mil e seis foi um ano difícil. José Alencar enfrentou duas cirurgias para retirada de um câncer no aparelho digestivo. No ano seguinte, mais uma operação. Mesmo com o desgaste do tratamento, ele não se deixava abater. “Reza pra mim. O negócio está feio. Eu estou saindo satisfeito porque eu sou assim mesmo, mas que a coisa é preta é”, comentou.
Nem deixava de emitir a sua opinião. Foi assim na porta do hospital, quando comentou o aumento de impostos para compensar o fim da CPMF. “O grande compromisso nosso é com a reforma tributária. Essa precisa sair. Aí podemos consertar essas coisas erradas que têm no sistema tributário brasileiro. Mas com esses remendos nós não vamos consertar nunca”, disse.
Ao todo, foram 17 cirurgias. José Alencar conversava sobre o tratamento com a mesma serenidade que falava da morte. “Eu não posso de forma alguma pensar que vai acontecer alguma coisa comigo sem que Deus queira. E se Deus quiser, inclusive que eu morra, é porque vai ser bom para mim. Porque Deus não faz nada ruim contra ninguém”, declarou.
Não hesitou em testar novos medicamentos. Participou nos Estados Unidos de um tratamento experimental, mas o tumor voltou a crescer. Depois de mais de 13 anos de cirurgias, remédios e tratamentos, o empresário e político apaixonado pelo debate nunca perdeu o bom humor.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Frente Popular perde vaga na Assembleia

Com a derrubada da Ficha Limpa pelo STF, recontagem de votos elege mais um candidato do PHS

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a lei da Ficha Limpa não se aplica à eleição de 2010 vai alterar mais um posto na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A coligação Frente Popular de Pernambuco deve perder uma cadeira, a ocupada por Francismar Pontes (PTB), que seria preenchida por José Luiz Lima Sampaio do PHS. Pontes ficaria como primeiro suplente e provavelmente voltaria à Casa para ocupar vaga em função da convocação de deputados da coligação para ocupar postos no primeiro escalão do governo de Eduardo Campos (PSB).

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) indeferiu nove candidaturas durante o processo de registro para a eleição do ano passado, com base na lei da Ficha Limpa. Os candidatos conseguiram disputar o pleito respaldados por recursos legais. ´Essas candidaturas tiveram seus votos computados à parte, não contabilizados no total de votos válidos do pleito, até o julgamento dos recursos`, explicou o consultor Maurício Romão em artigo publicado em seu blog.

As candidaturas inicialmente impugnadas, e que deverão ser reconsideradas à partir da decisão do STF, tiveram 100.205 votos, distribuídos pelo PR (33.152), PHS (29.507), PMDB (16.524), PRP (9.500), PSDC (5.354), PTC (3.549), e PP (2.619). ´A agregação dessas votações ao pleito de 2010 modifica os votos válidos dos respectivos partidos, os votos válidos das coligações das quais os partidos são componentes, os votos válidos totais do pleito e, por via de conseqüência, o quociente eleitoral`, acrescentou Romão.

A Frente Popular de Pernambuco aumentou o total de votos válidos, mas perdeu uma vaga porque houve um aumento no quociente eleitoral. Com os novos números, na partição das sobras a coligação conquistou três cadeiras por média que, somadas as 29 obtidas diretamente pelo quociente partidário, resultaram em 32 vagas. O PHS, por sua vez obteve duas cadeiras diretamente e, na distribuição de sobras obteve mais uma.

fonte: Diario de Pernambuco

Cremepe, MPPE e sindicato fazem nova vistoria no IML

Representantes do Conselho Regional de Medicina (Cremepe),  Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Sindicato dos Médicos de Pernambuco realizam na manhã desta segunda-feira uma  nova vistoria nas instalações do setor de necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML). O objetivo é analisar as condições de trabalho no local para decidir se o setor de necropsia continua interditado ou se é liberado para funcionamento. 
A última inspeção reaizada na segunda-feira passada verificou que os serviços de limpeza e desinfecação foram realizados, mas que faltam ainda ser concluídos os trabalhos de drenagem e iluminação. Na ocasião foi dado novo prazo até a realização desta nova inspeção.
Enquanto isso, os corpos continuam sendo periciados no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), no Hospital das Clínicas (HC). Os trabalhos estão sendo realizados no HC desde a sexta-feira passada para impedir que os cadáveres fossem liberados sem a identificação da causa da morte.

fonte: Diario de Pernambuco