sábado, 5 de fevereiro de 2011

Moraes conversará com tucanos "eduardistas"

RENATA BEZERRA DE MELO   
O fato de dois parlamentares da bancada oposicionista, Carlos Santana e Claudiano Filho, ambos do PSDB, terem pedido voto para o governador Eduardo Campos (PSB) na campanha de 2010, não gerará “dificuldade” de acordo com o novo líder do grupo, Antônio Moraes (PSDB). Em entrevista à Rádio Folha FM 96.7, ontem, Moraes informou que vai “procurar os companheiros”. De pronto, disse acreditar que não haverá problema.
Além dos tucanos Santana, Edson Vieira e Betinho Go­mes, cotados para disputar as prefeituras de Ipojuca, Santa Cruz do Capibaribe e do Cabo de Santo Agostinho, respectivamente, o líder lembrou que ele mesmo também pode concorrer à Prefeitura de Carpina. “Não é uma coisa ainda resolvida, mas, dependendo, se a gente conseguir unir as oposições lá...”, ponderou Moraes.Nesse sentido, já inciou algumas conversas, dentre elas, com o ex-prefeito de Lagoa de Itaenga, Carlinhos do Moinho. “Vamos conversar mais”, projetou.
O deputado deve consolidar, até segunda-feira, a distribuição das vagas em comissões permanentes entre os oposicionistas. No mesmo dia, ele pretende ir à tribuna da Casa fazer um pronunciamento de estreia.
Moraes simplificou como “acomodação política” o bloco partidário criado pelo DEM e PMDB, que subsistirá dentro da bancada oposicionista. Com dois deputados apenas, Maviael Cavalcanti e Tony Gel, o DEM não teria direito a uma vice-liderança. O grupo foi uma solução para contemplar Maviael na vice e Gel na liderança. O único peemedebista da oposição, Gustavo Negromonte, já foi indicado vice-líder da bancada. O segundo é o deputado Severino Ramos (PMN).
Pelos planos do bloco, Maviael também deveria presidir a comissão de Ciência e Tecnologia. Essa “arquitetura”, entretanto, acabou desconstruída, porque havia um acordo informal de líderes, para, nesta legislatura, não permitir acúmulo de cargos. E nesse caso, o democrata levaria uma vice-liderança e uma comissão. Em média, o presidente de uma comissão recebe R$ 20 mil para montagem de equipe e estrutura. O více-líder tem 40% de acréscimo na verba de gabinete e o líder, 50%.
fonte: Folha de Pernambuco

Verdes levarão Coelho ao Conselho de Ética

Partido repudiou, em nota, declarações feitas pelo deputado 


MANOEL GUIMARÃES E VALDECARLOS ALVES - Do Blog da Folha   
O diretório estadual do PV vai acionar nos próximos dias o Conselho de Ética do partido para punir severamente o deputado estadual Daniel Coelho. Na quarta-feira, o parlamentar divulgou carta aberta à população, acusando a sigla de se vender ao Governo Estadual em troca de cargos comissionados. Coelho ainda fez duros ataques à gestão do governador Eduardo Campos (PSB), da qual o PV passou a ser integrante com direito a uma secretaria - a de Meio Ambiente e Sustentabilidade, comandada por Sérgio Xavier. O grupo promete tomar as medidas cabíveis, de acordo com o estatuto partidário, “diante de acusações irresponsáveis e infundadas do deputado Daniel Coelho”, informa nota divulgada à Imprensa ontem.
A Executiva Estadual vem reunindo matérias publicadas em jornais e blogs desde o mês de dezembro, quando começou a ser noticiada a migração do partido para a base do Governo. A ideia dos verdes é montar uma espécie de “dossiê” contra Daniel Coelho. O material será remetido para o Conselho de Ética e também para a Executiva Nacional. “O PV lamenta o despreparo do deputado para o diálogo e seu desrespeito às instâncias formais do partido na sua tentativa de distorcer o processo que consolidou a aliança PV-PSB”, prossegue a nota dos verdes. Ainda não se sabe que tipo de punição que será aplicada a Daniel, mas a expulsão do partido não foi colocada em pauta nesse primeiro momento.
Segundo um integrante da legenda, em reserva, vários membros do partido têm feito pressão para uma punição a Daniel e pedido medidas urgentes para o caso. A mesma fonte acusa o deputado de nunca ter participado de reuniões no PV e contaria apenas com o apoio de uma integrante da Executiva estadual, Betânia Advíncula, funcionária de gabinete de Daniel. “Ele não tem apoio de ninguém. Só conta com apoio de cargos comissionados”, atacou a fonte.
Procurado pela reportagem, Daniel se disse tranquilo para fazer o debate com o partido. O parlamentar alegou que tais manifestações contrárias à sua pessoa seriam de apenas um correligionário, e não de todo um grupo. “A punição não é uma decisão. Inclusive, ninguém assina. Mas estou à disposição para debater. Eu não mudei de opinião, Quem tem que ir para o Conselho de Ética é quem mudou de opinião. Entendo que eu devo estar incomodando algumas pessoas por estar denunciando as práticas fisiológicas dentro do PV”, atacou o parlamentar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Verde tinha PPS como opção, mas não sai

Mesmo mostrando-se indignado com a forma que foi tratado pelo PV com bom argumento contra uma possível perda do mandato de deputado estadual, Daniel Coelho avisou que continuará no partido e fará oposição sem esbarrar em amarras regimentais. O verde ainda revelou que poderia ter se filiado ao PPS, explicando que isso lhe daria condições de assumir a liderança da bancada de oposição. No entanto, preferiu manter-se onde está e prometeu “lutar” para que o partido “não se perca fazendo a política mais atrasada do adesismo”. Assegurando que a ex-presidenciável Marina Silva (PV) não foi consultada sobre a questão de Pernambuco, como colocou o presidente estadual da sigla, Sérgio Xavier, o parlamentar disse que não a procuraria por não ter a intenção de “criar conflito” entre a sigla e a ex-senadora. De quebra, alfinetou: “Marina fez o caminho inverso do PV pernambucano: saiu do Governo (na época, ministra do ex-presidente Lula/PT)”. Daniel ainda definiu o partido dividido em dois: “O ideológico e o pragmático”. A última vez que o deputado dialogou com Sérgio Xavier faz mais de um mês, antes de estourarem as especulações da adesão ao Governo. “Na ocasião, ele falou que não queria mais saber de política, que não seria candidato a nada mais, nem secretário”, recordou Daniel. Ainda segundo o parlamentar, na única reunião marcada pela Executiva, para debater a entrada na base governista, em dezembro, Sérgio não compareceu, pois se encontrava em viagem aos Estados Unidos.  “Às 15h, a ata já estava pronta no Shopping Tacaruna, onde eles estavam reunidos com o vice-presidente Carlos Augusto Costa”, pontuou Daniel. E o próximo encontro, acrescentou ele, “foi com aqueles que vão ocupar cargos comissionados, não fazia sentido eu estar presente”. Ontem, as palavras dele, ao abrir mão da liderança, foram embaladas em documento intitulado de “Carta aberta à população”. Ao longo do texto, o PV é classificado por ele repetidamente como Cartório Verde, em referência ao caráter cartorial que enxerga, hoje, na agremiação. Tratou também como “vergonhoso” o processo desencadeado por “dirigentes do PV”, que “literalmente se venderam ao Governo”. “Digo oficialmente, porque querendo o Cartório Verde ou não, na prática estarei na trincheira da oposição, denunciando práticas fisiológicas e antidemocráticas, como as que todos puderam testemunhar nesse processo”, disparou. Nos termos dele, os membros da Executiva “mudaram de lado e perderam sua independência para ocupar 51 cargos comissionados”. Sobrou ainda para o Governo e a “direção da Alepe“. Falando em “aquisição do Cartório Verde” pelo Executivo Estadual, Daniel queixou-se de interferência do Governo no Legislativo e classificou de “arbitrária e antidemocrática” a forma como a direção da Assembleia indeferiu sua indicação, assinada pelo PSDB/PMN, para líder. E encerrou com o recado: “Pernambuco verá que um filho seu não foge à luta”.

fonte: Folha de Pernambuco

PSDB teve que ficar com a liderança

Apesar da desconfiança em torno da sigla, Antônio Moraes é indicado

RENATA BEZERRA DE MELO

A bancada oposicionista na Assembleia Legislativa, rachada pela polêmica da indicação da liderança, chegou a um consenso, ontem, e agora tem um líder para os próximos dois anos. A função não ficou nem com Daniel Coelho (PV), nem com Tony Gel (DEM). O deputado Antônio Moraes (PSDB) foi oficializado como alternativa ao impasse entre as alas do PSDB/PV/PMN e DEM/PMDB. O anúncio do desfecho foi feito por Daniel, que há mais de um mês lutava pelo direito de liderar a oposição, mesmo com seu partido tendo aderido à base governista e assumido a Secretaria de Meio Ambiente. Ao tornar público seu recuo, no entanto, o verde deixou claro que não jogou a toalha por completo. Ele recorrerá à Justiça, como havia planejado, pela “confirmação do direito de integrar oficialmente a oposição“. Antes mes­mo da coletiva de Imprensa, realizada às 16h, já corria no plenário da Casa a interpretação de que a ala DEM/PMDB não só saira vitoriosa, ao barrar Daniel, como acabou forçando o tucanato a atuar como oposição. Desde as eleições gerais de 2010, quando 14 dos 17 prefeitos tucanos declararam apoio à reeleição do governador Eduardo Campos (PSB), além de outras lideranças da sigla, o PSDB viu-se imerso em desconfiança por parte dos próprios aliados. Na campanha, dois dos cinco deputados tucanos eleitos - Carlos Santana e Claudiano Filho - pediram voto para o governador. A bancada ainda é composta, além de Moraes, por Betinho Gomes e Edson Vieira. Santana, Betinho e Vieira são pré-candidatos a prefeito em Ipojuca, Cabo e Santa Cruz do Capibaribe, respectivamente, e, segundo os bastidores da Assembleia, não teriam interesse em serem tachados como oposicionistas, diante da alta popularidade do socialista. Indagado se não representaria, de antemão, uma oposição mais “light”, Moraes rebateu: “Se a gente for se guiar por isso, já teríamos saído da oposição e estaríamos no Governo. Isso nunca ocorreu”. E deixou o recado: “Podem ficar tranquilos que vamos estar na Assembleia para ser o elo com a sociedade”. O deputado ainda ensaiou críticas à gestão estadual. “Uma coisa é o discurso do Governo, outra é a realidade. Há problemas nas estradas, a Saúde tem dificuldades. A Segurança melhorou, mas há assaltos, crimes contra a honra, contra as mulheres”, disparou. Por outro lado, o líder admitiu “dificuldades” de combate em razão da diminuta bancada de dez deputados do total de 49. “Vamos ter dificuldades grandes porque tudo é guiado pela proporcionalidade e, em comissões, por exemplo, só temos direito a 20%”. Moraes confirmou três colegiados na cota do grupo: Ciência e Tecnologia (Maviael Cavalcanti/DEM), Cidadania (Betinho Gomes) e Agricultura (Claudiano Filho). Ele informou que além de Gustavo Negromonte (PMDB), o outro vice-líder da oposição será Severino Ramos (PMN).
BLOCO

Solucionado o impasse, a ala DEM/PMDB encaminhou, ontem, ao presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT), a indicação do líder e vice-líder do bloco partidário. Na liderança, ficará Tony Gel, e na vice, Maviael Cavalcanti. Segundo Gel, a formação do bloco dá direito a acréscimos de 50% e 40%, respectivamente, sobre a verba de gabinete, do líder e do vice.

fonte: Folha de Pernambuco

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Antônio Moraes é o líder da oposição na Assembleia

Daniel Coelho retirou nome por conta do ingresso do PV na base governista


O nome do deputado que vai comandar a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi escolhido nesta quinta-feira, após muita polêmica. O deputado Daniel Coelho (PV), que pleiteava o cargo, retirou o nome da disputa porque o partido passou a compor a base de apoio ao governo. Assim, ficará a cargo de Antônio Moraes (PSDB) a tarefa de liderar a oposição ao governador Eduardo Campos.

A participação dos líderes, tanto da oposição como do Governo, é fundamental para o funcionamento do poder legislativo. Cabe a eles indicar os deputados que vão integrar as comissões e representar as bancadas junto à mesa diretora da Assembleia.

Por conta da escolha, a quinta-feira foi de casa cheia na Assembleia Legislativa. Dos 49 deputados estaduais, 43 compareceram à primeira sessão de trabalho da atual legislatura. No plenário, nada de votações ou discursos. O líder do governo, o deputado Waldemar Borges (PSB), foi à tribuna apenas para se apresentar e dar as boas-vindas aos colegas.

O líder da oposição não falou porque ainda não havia sido anunciado. Só após houve a escolha de Antônio Moraes. Após a sessão, a bancada de oposição, composta por dez deputados, se reuniu no prédio anexo da Assembleia para traçar como vão conduzir os debates.
fonte: pe360graus

Moraes deve liderar a oposição

Tucano é a alternativa, após presidente da Alepe barrar Daniel Coelho

RENATA BEZERRA DE MELO

Ainda sem líder definido, a oposição esbarrou, ontem, na decisão do presidente da Casa de Joaquim Nabuco, deputado Guilherme Uchoa (PDT), indeferindo o nome do verde Daniel Coelho (PV) para liderança da bancada. “A procuradoria da Casa emitiu parecer desfavorável (ao verde como líder da oposição) e eu acompanhei o parecer”, declarou o pedetista. A negativa do mandatário surgiu como atalho que faltava para sanar o impasse em que se transformou a escolha do líder oposicionista. Não restou muita opção às duas alas da oposição - PSDB/PMN junto com o Daniel, e DEM/PMDB - a não ser acatar a alternativa de consenso, que é o nome de Antônio Moraes (PSDB). Esta é a solução que tende a ser formalizada, hoje, segundo oposicionistas professaram em reserva. Por esta fórmula, a equação deve ser resolvida garantindo Tony Gel (DEM) - defendido por DEM/PMDB - como líder no segundo biênio. Ontem, tucanos, democratas e o peemedebista Gustavo Negromonte dedicaram-se a conversas das quais saiu a previsão de “evolução” nas negociações. “Acho que vamos evoluir para um acordo a ser celebrado nesta quinta-feira. Com base na questão regimental, o pessoal tem se convencido que não é possível se ter um líder da oposição vindo de um partido de Governo”, relatou Tony Gel, referindo-se ao PV. Ancorado no parágrafo segundo do artigo 57 do Regimento Interno, o democrata destacava, ontem, que a regra é clara. O texto diz que “o líder da oposição só pode ser indicado por maioria absoluta dos líderes da bancada de oposição”. Naturalmente, o nome de Daniel Coelho, único deputado verde na Assembleia, foi publicado no Diário Oficial de ontem, como líder da legenda. A iniciativa da Executiva do PV de enviar ofício à Alepe, esta semana, ratificando o papel governista da sigla foi rememorada por Uchoa. Diante disso, o voto de Daniel está valendo na cota do Governo e não da oposição. Por tabela, o presidente confirmou ainda que o líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), ao protocolar, como é praxe, a lista dos deputados governistas a serem distribuídos em comissões, automaticamente indicará Coelho para algum colegiado, como manda o Regimento Interno. Pelo código, cada deputado deve ocupar, ao menos, uma cadeira em comissão. De antemão, Daniel disse que não tem como aceitar uma indicação do Governo. “Infelizmente, faço parte da bancada de oposição. Não faz sentido compor comissão como indicação do Governo. Isso só comprova que há estratégia do Governo. Se houver insistência, essa discussão, inevitavelmente, vai sair da Assembleia para a Justiça”, projetou o verde. Indagado, disse que não descarta apoiar “nada que tenha o apoio da maioria”, leia-se Moraes para líder.

PROTOCOLO
Devido ao imbróglio, o protocolo tradicional na Assembleia foi quebrado, ontem, e nenhum líder de bancada discursou na abertura oficial dos trabalhos. Apenas o governador Eduardo Campos (PSB) foi à tribuna e leu a mensagem ao Legislativo em atitude inédita, visto que nenhum governador, segundo Uchoa, se dirigiu à Casa em toda sua história para fazê-lo.

fonte: Folha de Pernambuco


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Uchoa não vai esperar pelo STF

Presidente da Assembleia diz que já tem convicção quanto aos suplentes

RENATABEZERRA DE MELO
DECLARAÇÃO do pedetista (C) foi dada após a
 nova Mesa Diretora ser eleita
Concluída a posse dos 49 deputados eleitos para 17ª legislatura, o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), reconduzido à presidência, ontem, deixou claro que não vai precisar de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir sobre a ordem de suplência a ser adotada - dos partidos ou das coligações. Sem hesitar, afirmou estar “convencido” da linha que seguirá, uma vez que tem “estudado” muito a matéria. “Quando o governador nomear (os secretários), eu resolvo no outro dia”, assegurou o pedetista. Aos deputados governistas, não resta dúvidas de que a fila dos partidos é que “vai andar”. “Se o STF não decidir, ele (Uchoa) convocará pelos partidos”, pontuou um aliado do Governo em reserva. Os cinco parlamentares que assumirão secretarias nos executivos estadual e municipal aguardarão até a próxima segunda-feira no Legislativo. Esse prazo está de pé segundo o deputado Isaltino Nascimento (PT), escolhido pelo governador Eduardo Campos (PSB) titular da pasta de Transportes. Na teoria, a ideia é aguardar que o Supremo julgue o caso da renúncia do ex-deputado federal Natan Donadon (PMDB/RO), cuja vaga deixada foi destinada, em caráter de liminar, a um suplente do PMDB, após constatação de que o primeiro suplente da coligação, Agnaldo Muniz, havia migrado do PP para o PSC. Frente à situação considerada como infidelidade partidária, a executiva peemedebista exigiu, com sucesso, o direito à cadeira. O episódio abriu brecha para que os legislativos de todo o País optassem por empossar suplentes dos partidos ou das coligações aleatoriamente. Há advogados pernambucanos, no entanto, já alertando que o processo em questão não deve voltar à pauta do STF, uma vez que diz respeito à uma legislatura encerrada ontem. Valendo essa premissa, Uchoa terá mais uma razão para decidir sozinho a questão. Ontem, ele afirmou que as condutas das câmaras Federal e do Recife, ambas a favor da ordem tardicional da coligação, em “nada” servirão de influência para a Assembleia. “Se for assim, podemos citar as Assembleias de Minas Gerais e São Paulo que empossaram pelos partidos. O Ceará foi pela coligação, o Recife pela coligação. A matéria é controversa”, ponderou o presidente da Alepe. Um parlamentar aliado do Campo das Princesas, sinalizou que, na ausência de decisão do STF a tempo, Uchoa cotejará o desenrolar dos fatos nas assembleias do País e “a maioria empossou pelos partidos”. Ainda na lista de pontos que engrossam a tendência “dos partidos” na Alepe, o deputado eleito Daniel Coelho afirmou, na última segunda-feira, que não mais poderá mais se acomodar no gabinete do ex-deputado Manoel Ferreira (PR), como havia sido “prometido”, porque o republicano “provavelmente assumirá”. Ferreira é o primeiro suplente do PR. Além dele, concorrem pela suplência dos partidos referente às eleições de 2010, Isabel Cristina (PT), Sebastião Rufino (PSB), Ciro Coelho (PSB) e Múcio Magalhães (PT).

fonte: Folha de Pernambuco

Cerimônia de posse bastante concorrida no Poder Legislativo

Os 49 deputados eleitos, no último dia 3 de outubro, para a 17ª Legislatura do Parlamento pernambucano tomaram posse, ontem à tarde, durante reunião solene. No discurso de abertura, o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), destacou a importância da democracia e o papel da Assembleia Legislativa na implantação e fiscalização de políticas públicas de interesse da sociedade. “Os deputados sabem a importância da atividade legislativa, fundamental para o desenvolvimento, cada vez maior, de Pernambuco”, observou. O Termo de Compromisso foi lido por Uchoa e, em seguida, realizou-se a chamada nominal dos parlamentares para o juramento. Ao declararem: “assim o prometo”, todos assinaram o livro de posse, obedecendo o que determina os incisos II e III do artigo 28 do Regimento Interno. Na ocasião, os eleitos receberam o distintivo de parlamentar e o Manual do Deputado, contendo as Constituições Federal e Estadual, o Regimento Interno, o Código de Ética, outras legislações, resoluções e normas internas do poder. Entre os 49 deputados que tomaram posse, o PSB é o partido que apresenta a maior bancada, com 13 parlamentares. O PTB possui sete integrantes, enquanto o PT e o PSDB contabilizam cinco membros cada. O PDT, PR e PTC possuem, respectivamente, três deputados. Completam a relação o Democratas e o PHS, com dois membros, além do PMDB, PCdoB, PV, PSC, PRP e PMN, com um integrante em cada legenda. Vale ressaltar que a representatividade nos partidos pode ser alterada devido aos parlamentares que assumirão cargos no Poder Executivo. O Supremo Tribunal Federal ainda não decidiu se as vagas serão ocupadas pelos suplentes do partido ou da coligação. Alberto Feitosa (PR), Isaltino Nascimento (PT), Laura Gomes, Raquel Lyra e Diogo Moraes, do PSB; Júlio Cavalcanti e Francismar Pontes, ambos do PTB; Mary Gouveia (PHS), Pedro Serafim Neto (PDT), Rodrigo Novaes (PTC); Daniel Coelho (PV); Gustavo Negromonte (PMDB) e Tony Gel (DEM) entregaram a documentação exigida por lei que trata da renúncia aos cargos de secretário estadual ou municipal; vice-prefeito e vereador. Correligionários, familiares, amigos e autoridades lotaram o Palácio Joaquim Nabuco para prestigiar o evento. Quem não ficou no Plenário, acompanhou a cerimônia em telões instalados no salão nobre e no pátio do Palácio. A Banda da Polícia Militar executou os Hinos Nacional e de Pernambuco, no início e encerramento da solenidade.

fonte: Diario Oficial de Pernambuco

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Deputado Estadual Ramos diz, vou honrar o voto do povo Pernambucano



Poder Legislativo empossa deputados eleitos

Ramos está ansioso para sua posse como  Deputado Estadual
Ramos " estou pronto pra começar a trabalhar pelo
 povo pernambucano."
Os deputados eleitos para a 17ª Legislatura da Assembleia Legislativa de Pernambuco tomarão posse hoje (1o). Obedecendo ao Regimento Interno da Casa, a reunião solene está marcada para as 15h, no Plenário do Palácio Joaquim Nabuco, e deverá durar, aproximadamente, uma hora. A cerimônia é simples. Após a execução do Hino Nacional, tocado pela Banda de Música da Polícia Militar de Pernambuco, o presidente Guilherme Uchoa (PDT) fará um discurso sobre o significado da solenidade. Em seguida, o 1o secretário da Alepe, deputado João Fernando Coutinho (PSB), procederá à chamada nominal dos parlamentares eleitos, e o presidente proclamará que todos estão diplomados. O passo seguinte será a leitura do Termo de Compromisso, feita também pelo presidente. O Regimento Interno prevê, ainda, que o juramento seja proferido por todos os deputados, em pé. O 1o secretário, então, realizará outra chamada nominal para que os parlamentares assinem o Termo de Posse. Novamente, a Banda de Música da Polícia Militar executará o Hino de Pernambuco, encerrando o evento. Os deputados que não puderem comparecer à cerimônia deverão avisar com antecedência que estarão ausentes e apresentar justificativa, no prazo de 30 dias.Mesa Diretora - Após a reunião de posse dos deputados, haverá a eleição da nova Mesa Diretora da Casa. Formado por sete parlamentares, o grupo será responsável pelo gerenciamento da Assembleia Legislativa no biênio 2011/2012.
Atualmente, a Mesa Diretora é composta por Guilherme Uchoa - presidente; Izaías Régis (PTB) – 1o vice-presidente; Antônio Moraes (PSDB) - 2o vice-presidente - ; João Fernando Coutinho (1o secretário); Sebastião Rufino (PSB) - 2o secretário; Aglaílson Júnior (PSB) - 3o secretário - e Manoel Ferreira (PR) – 4o secretário.

Daniel Coelho pode recorrer à Justiça

VERDE reuniu-se ontem com o presidente da Alepe

O PV encaminhou ontem ofício à presidência da Assembleia Legislativa ratificando a postura governista da sigla, cujo presidente, Sérgio Xavier, tornou-se secretário estadual de Meio Ambiente. Embora não cite o deputado eleito Daniel Coelho (PV), a correspondência deixa claro que o partido não pode ser incluído na lista da oposição como pretende o parlamentar, disposto a liderar a bancada oposicionista. Assinada por Xavier e pela executiva, a carta ao presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), é um lado de uma história que ainda pode se estender. Do outro, Daniel Coelho não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça caso “o Regimento Interno e a Constituição Estadual sejam desrespeitados”. Ele está convicto do “direito jurídico” que lhe permite ser o líder oposicionista pela aliança PSDB/PV/PMN, por ser o único representante do PV, lembrando que “a indicação se dá pelas bancadas”. Daniel estranhou a iniciativa do PV de enviar a correspondência. “O partido não manda na bancada. Mesmo quando o deputado integrava a bancada do Governo (Lucrécio Gomes ex-PSB) e o PV tinha candidato a governador, nunca foi enviado documento”, recordou ele, que liderou a oposição na Câmara dos Vereadores do Recife. Em sua leitura, a carta do PV não passa de uma “invenção” e “não tem vida legal”. Apesar do impasse, Daniel diz crer no “entendimento”, antes que o tema não descambe para o Judiciário.
Ontem, ele reuniu-se com Uchoa. Na pauta, o imbróglio da liderança. Passou pelo diálogo, ainda, a indefinição do gabinete a ser ocupado pelo verde. O “prometido” a ele, o do deputado não-reeleito Manoel Ferreira (PR), estaria prestes a não vingar, já que pesa o sentimento na Casa de que serão empossados os suplentes dos partidos, e o republicano é o primeiro na fila do PR.

fonte: Folha de Pernambuco


Alepe terá eleição sem supresas

Deputado Guilherme Uchoa será presidente pelo terceiro biênio consecutivo

RENATA BEZERRA DE MELO
Com a escalação idealizada de antemão, a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco deve ocorrer, hoje, sem surpresas. A votação da diretoria está prevista para acontecer depois da cerimônia de posse, marcada para as 15h, no plenário da Casa de Joaquim Nabuco. Após o protocolo, incluindo juramento e assinatura dos termos de posse, os parlamentares eleitos para a 17ª legislatura, com início efetivo amanhã, devem referendar a seguinte composição para o comando da Casa: Guilherme Uchoa (PDT/presidência), Marcantônio Dourado (PTB/primeiro vice-presidente), Edson Vieira (PSDB/segundo vice-presidente), João Fernando Coutinho (PSB/primeiro-secretário), Sérgio Leite (PT/segundo-secretário), Henrique Queiroz (PR/terceiro- secretário) e Eriberto Medeiros (PTC/quar­to-secretário). Uchoa e Coutinho irão para o terceiro biênio consecutivo. Pesa nas costuras para definir o comando o princípio da proporcionalidade. O mesmo é referência para distribuição das lideranças e presidências de comissões na Casa. Oficialmente, a discussão de quem presidirá quais colegiados só deve ser aberta após a posse e eleição da Me­sa. Nos bastidores, entretanto, o mapeamento está praticamente definido. Maior bancada da Ca­sa com 13 parlamentares, o PSB presidirá sete comissões. Depois de negociar a Comissão de Finanças com o PTB, atual titular, os socialistas abriram mão da referida presidência e aceitaram ficar com a de Administração. Até ontem, o desenho acertado entre os socialistas dava conta da seguinte divisão: Justiça (Raimundo Pimentel), Administração (Aluísio Lessa), Leonardo Dias (Desenvolvimento Econômico), Diogo Moraes (Meio Ambiente), Vinícius Labanca (Esportes), Odacy Amorim (Negócios Municipais) e o deputado eleito para o primeiro mandato com a segunda maior votação da Casa, presbítero Adauto é cotado para ocupar uma comissão ainda incerta.  Detentor da segunda maior bancada, o PTB comandará Finanças (Silvio Costa Filho), Saúde (Izaías Régis) e Redação de Leis (Everaldo Cabral). Da oposição, o PSDB logrou Cidadania (Betinho Go­mes) e Agricultura (Claudiano Martins), enquanto o PT terá Tereza Leitão à frente da Comissão de Educação. Posse e eleição da Mesa ocorrerão sob forte expectativa de suplentes e oposicionistas. Os primeiros aguardam decisão da diretoria sobre a ordem de suplência a ser adotada, se dos partidos ou das coligações. A ordem combinada com o Palácio do Campo das Princesas é aguardar o julgamento do STF sobre o caso. O sentimento na Casa é de que acabarão beneficiados aqueles que estão na fila dos partidos. O governador Eduardo Campos (PSB), que encontra-se em Brasília para prestigiar as posses no Congresso Nacional, será representado pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. 

fonte: Folha de Pernambuco

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Suplentes aguardam convocação

MANOEL GUIMARÃES e IZABELYTA GUERRA Especial para a Folha

De um lado, Augusto César (PTB), José Maurício (PP), José Humberto Cavalcanti (PTB), Isabel Cristina (PT) e Bispo Osséssio (PRB). Do outro, Sebastião Rufino e Cyro Coelho (ambos do PSB), Manoel Ferreira (PR), novamente Isabel Cristina e Múcio Magalhães (os dois do PT). Em comum, os nove pleiteiam espaços na Assembleia Legislativa como suplentes dos cinco deputados que assumirão lugares nos secretariados estadual e municipal. Os cinco primeiros, na or­dem descrita, têm preferência pelo critério da coligação. Os ou­­tros são pelo partido. Todos aguardam uma decisão do presidente Guilherme Uchoa (PDT) para saberem quem deverá assumir as vagas dos secretários estaduais Isaltino Nascimento (Transportes/PT), Raquel Lyra (Criança e Juventude/PSB), Laura Gomes (Desenvolvimento Social/PSB) e Alberto Feitosa (Turismo/PR), e também a do secretário municipal André Campos (Turismo/PT). A dúvida sobre a questão da suplência começou em dezembro, quando o STF decidiu, em caráter liminar, por cinco votos a três, dar posse a um suplente de partido na Câmara Federal. Única garantida pelos dois critérios, Isabel Cristina se posicionou favorável à suplência pelo partido. “No final da eleição se estabelece a proporcionalidade dos partidos que obtiveram votação para estarem na Alepe. Mas essa situação não é confortável para ninguém. Por isso, temos que fazer a Reforma Política”, apontou. Os petebistas José Humberto Cavalcanti e Augusto César seguem na expectativa de que o critério da coligação seja levado em conta. “O pleito foi definido em cima das coligações. Além do mais, se prevalecer o entendimento de que o suplente é do partido, PP e PRB, que participaram da coligação, jamais poderão integrar a Casa”, ressaltou José Humberto, que assumiu a presidência do Detran.

VEREADOR
Está marcada para às 14h , na Câmara do Recife, uma reunião entre o presidente da Casa, Jurandir Liberal (PT), com o primeiro suplente do PP, Chico KiKo, que vai entrar na briga para requerer a vaga deixada pelo deputado eleito RobertoTeixeira (PP), que renunciou ao mandato. Seguindo o critério de empossar o primeiro suplente da coligação, a Casa optou por convocar Sérgio Magalhães (PTC).


fonte: Folha de Pernambuco

Oposição ainda sem lider na ALEPE

Na véspera do início da legislatura, bloco permanece dividido na Casa
IZABELYTA GUERRA Especial para a Folha

Chegada a véspera do início dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), marcado para amanhã, às 10h, a oposição ainda não definiu quem será seu líder na Casa de Joaquim Nabuco. A dúvida ainda persiste por causa da falta de consenso entre os integrantes do bloco hoje configurado em duas alas: PV, PMN e PSDB - que indicam o verde Daniel Coelho para a função - e DEM e PMDB que apostam no deputado eleito Tony Gel (DEM) como líder. A celeuma foi agravada pela polêmica indicação de Coelho que, por ser integrande de um partido da base aliada do governador Eduardo Campos (PSB), não poderia assumir o papel de oposição na Alepe, de acordo com o peemedebista Gustavo Negromonte. “Eu já li e reli mais de 100 vezes o regimento da Casa e vi que não há possibilidade de Daniel ser líder. Está muito claro”, afirmou o deputado eleito.Por outro lado, o deputado eleito Daniel Coelho, protagonista do impasse, garante que permanece na oposição e não desistirá da liderança. Em nota enviada à Imprensa, na última quinta-feira, o verde ratificou seu posicionamento. “Confirmo que, mesmo lamentando a insistência de alguns em retroceder a sombrios tempos da Ditadura Militar, quando vários parlamentares tiveram seus direitos de fazer oposição cassados, continuarei firme. Mantenho minha coerência, e a palavra dada ao povo de Pernambuco de estar independente e na oposição”. A indicação do verde é ratificada pelo líder da bancada tucana na Assembleia, Antônio Moraes. “Depois desse tempo todo defendendo Daniel para a liderança, não podemos sacar o nome dele agora. Deixar de indicar Daniel está fora de propósito”, destacou Moraes. “Ele só não assume se houver algum impedimento legal. Mas eu não acredito nisso”, completou. A solução para a “quebra de braço”, segundo Gustavo Negromonte, poderia ter acontecido ainda nesse final de semana. Mas a expectativa é que até pouco antes da posse dos deputados e indicação da liderança das bancadas, amanhã, o acordo aconteça”. Esperamos que o PSDB nos procurasse para conversarmos e chegarmos a uma definição. Acredito que eles (PSDB e PMN) vão esticar a corda até o máximo para resolver isso”, declarou Negromonte, que completou dizendo que, se um acordo não se concretizar, é possível que a oposição fique sem líder. “Oposição vai haver, mas a presença do líder seria muito importante”, ressaltou Negromonte. De acordo com assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa, o prazo máximo para a indicação do líder oposicionista é até o dia da primeira reunião ordinária da Casa, prevista para a quarta-feira, três de fevereiro.



fonte: Folha de Pernambuco