sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sesc Pernambuco inaugura restaurante voltado para os comerciários

O Serviço Social do Comércio de Pernambuco (Sesc PE) inaugura, nesta sexta-feira (5), às 17h, o Restaurante Seu Xaxá, homenageando o comerciário José Xavier da Silva, mais conhecido como Seu Xaxá, que trabalhou por mais de 20 anos como garçom no tradicional Restaurante Leite. O novo estabelecimento, com capacidade para 700 refeições por dia, entre almoço e jantar, tem a proposta de servir comida brasileira, utilizando temperos tradicionais da culinária nacional, com apresentação contemporânea e sempre buscando o equilíbrio e a saúde.

O restaurante começa a receber o público nesta segunda-feira (8) e vai funcionar diariamente, das 12h às 14h (almoço) e das 17h às 19h (jantar). O almoço inclui sobremesa simples, como frutas e doces regionais, e um copo de suco, sempre priorizando as frutas da época. No almoço, serão oferecidas 3 opções de proteína, alternando as formas de cozimento (grelhado, assado e cozido), além de saladas com molho a parte, 4 preparações de massas (arroz e macarrão), sendo uma delas integral, e um prato vegetariano. No jantar, a prioridade serão os pratos típicos da nossa região, com inhame, macaxeira, cuscuz, tapioca e banana comprida.

Outra prioridade do Sesc Pernambuco foi a de fazer um local adaptado, com acessibilidade e espaço reservado para cadeirantes e idosos. As crianças também têm um espaço para elas, com bancos especiais e cadeirões para bebês. O restaurante Seu Xaxá fica no no Sesc Casa Amarela (Rua Professor José dos Anjos, 1190, Mangabeira).

Com informações da assessoria

Cesta básica sobe R$ 3,44

A cesta básica do Recife ficou R$ 3,44 mais cara no mês de outubro, acréscimo de 1,79% em relação a setembro. É a mesma situação de outras 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa registrou a maior alta de alimentos em Curitiba (5,78%) e a menor em Manaus (0,23%). A única capital a registrar queda nos preços foi Aracaju, onde houve recuo de 0,67%. O acumulado neste ano é de 14,2%.

No Recife, nos últimos 12 meses, o Dieese verificou um acréscimo de 10,88% no valor da cesta básica, que ficou R$ 19,19 mais cara. Custando R$ 195,64, compromete 41,7% do salário mínimo líquido (após o desconto da Previdência Social). A média nacional deste mesmo indicador foi de 46,53%. No último mês de setembro, a cesta custava R$ 176,45 e comprometia 41,25% do salário mínimo líquido.

Feijão (14,14%), açúcar (8,6%), manteiga (5,13%) e carne (4,33%) tiveram as maiores altas de preços. Inclusive, a carne teve alta em 16 capitais e, no Recife, representa 30% do custo total da cesta. As maiores quedas foram da farinha de mandioca, banana, tomate e arroz.

Uma família de dois adultos e duas crianças no Grande Recife gastou R$ 586,92 com a cesta básica, 1,15 vez o valor do mínimo. O Dieese calculou que a jornada de trabalho necessária para comprar os produtos que compõem a cesta foi de 84 horas e 24 minutos, uma hora e 29 minutos a mais que em setembro passado; 55 minutos a menos, na comparação com outubro/2009. E para suprir todas as necessidades básicas do cidadão, conforme prevê a Constituição, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.132,09, mais de quatro vezes o valor do mínimo em vigor, de acordo com o Dieese. O valor é maior que o apurado em setembro, que foi de 2.047,58.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

População brasileira é de 185,7 milhões, diz Censo 2010; SP atinge 10 mi de habitantes

Os dados iniciais do Censo 2010, publicados nesta quinta-feira no "Diário Oficial da União", mostram que a população brasileira é de 185.712.713 de pessoas. A data de referência do levantamento é 1º de agosto de 2010.

Moradores que não foram recenseados ainda podem agendar entrevista
Após SP, Rio, Salvador e Brasília são as cidades mais populosas
Fraude em cidade do interior de SP obriga recontagem do Censo
Prévia do Censo "encolhe" 220 cidades
IBGE paga "bônus" para recenseador que faz serviço extra em área nobre de SP
Dados preliminares do Censo 2010 apontam envelhecimento da população

Comparado com o Censo 2000, que registrou 169.590.693 de habitantes, o crescimento é de 9,5%. No entanto, o número registrou queda em comparação com as estimativas de população do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizadas anualmente, que levam em conta taxas de natalidade, mortalidade e migração.

Em 2009, a estimativa era de que a população brasileira fosse de 191.480.630 de habitantes --o que representa uma queda de 3% no Censo 2010.

O mesmo aconteceu com a contagem do Estado e da cidade de São Paulo, que continuam como os mais populosos do país. De acordo com os dados divulgados pelo Censo 2010, o Estado tem 39.924.091 de habitantes e a cidade, 10.659.386.

Já a projeção de 2009 previa uma população de 41,4 milhões de habitantes para o Estado e 11 milhões para a cidade.

O IBGE repassa anualmente ao TCU (Tribunal de Contas da União) o número de moradores das cidades. Nos anos em que não há Censo, são enviadas as estimativas.

Os dados são usados para embasar os repasses da União, como o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), proporcionais ao tamanho da população.

Foram analisados, na coleta para o Censo 2010, os 26 Estados e 5.565 municípios brasileiros, incluindo o Distrito Federal. A população foi recenseada até o dia 31 de outubro de 2010, com a visita a mais de 67 milhões de domicílios.

O IBGE estabeleceu prazo de 20 dias, de 5 a 24 de novembro, para que os interessados apresentem reclamações ao instituto. Moradores que ainda não foram recenseados podem agendar visita de um agente pelo número 0800-7218181 ou pelo link http://www.censo2010.ibge.gov.br/cadastro_nao_recenseado.php.

O instituto informou que os dados ainda passarão por um processo de análise, no qual será feita um processo de "controle de qualidade". Caso sejam verificadas inconsistências, supervisores contratados pelo instituto poderão retornar a alguns domicílios.

O resultado definitivo da contagem da população será divulgado no dia 29.

fonte:CAROLINA LEAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Eduardo afirma que governadores do PSB apoiam volta do imposto

O presidente do PSB, governador de Pernambuco Eduardo Campos, afirmou na manhã desta quinta-feira (4/11) que os governadores do partido apoiam a recriação da CPMF. Campos reclamou que depois da extinção do tributo, os estados têm dificuldades em manter os hospitais públicos. De acordo com ele, uma diária para a manutenção de leito de UTI paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está em torno de R$ 500.

Os governadores do PSB têm colocado para presidente Luiz Inácio Lula da Silva que há um subfinanciamento da Saúde. "Se for para reestabelecer a CPMF, vamos fazer isso", disse Campos. O governador argumentou que apenas a regulamentação da emenda 29, que garantiria cerca de R$ 30 bilhões para o setor, não é o suficiente para estancar o déficit. Segundo o presidente do PSB, o subfinanciamento da Saúde hoje chega a R$ 51 bilhões.

Os recursos são "insuficientes" afirma ele, acrescentando que o fim da CPMF não trouxe efeito de redução dos custos no mercado.

Na quarta-feira (3/11), em seu primeiro pronunciamento oficial como presidente eleita, Dilma Rousseff mencionou que governadores já se mobilizavam para discutir a volta do tributo. A oposição rebateu a presidente afirmando que a declaração era um subterfúgio, pois os governadores não estavam discutindo o tema. Nesta quinta, a executiva nacional do PSB está reunida em Brasília para discutir a participação do partido no governo Dilma

Do Correio Braziliense

Lojas abrem a partir de domingo dia 14

TATIANA NOTARO
A partir do próximo dia 14 de novembro, o comércio do Centro do Recife começa a funcionar aos domingos para suprir a demanda de vendas desta que é a melhor época do ano para o varejo. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/Re­cife), Silvio Vasconcelos, além do horário normal, de segunda a sábado, das 9h às 18h, as lojas passam a abrir aos domingos, no horário das 9h às 17h.

Segundo Silvio Vasconcelos, a previsão é de que as vendas registrem crescimento de 15% em relação ao fim do ano passado, com geração de 15 mil vagas tem­porárias, somando as con­tratações realizadas des­de outubro até a previsão de dezembro. No mesmo período de 2009, foram gerados 12 mil empregos temporários - deles, 15% foram efetivados. “Mantemos a mes­ma expectativa de efetivação de temporários para este fim de ano”, disse Vasconcelos.

Para o empresário Fernando Catão, dono da rede de lojas de confecções Cattan, é preciso cautela na ho­ra de mensurar crescimentos. “O Natal de 2009 foi bom e, se neste ano as vendas crescerem entre 5% e 6%, está ótimo. Acredito que o movimento comece a aquecer depois do dia 18 de novembro”, calculou. Catão disse ainda que o quadro de funcionários temporários contradados pela rede já foi fechado. “As contratações deste fim de ano correspondem a 15% a mais que nosso número de funcionários fixos. A nova equipe já está passando por treinamento”, explicou.

Em 2009, as lojas abriram exatamente nessa mesma época e as estimativas da CDL também eram igualmente positivas. Já que o Na­tal de 2008 veio com a recessão econômica, a alta prevista no ano passado também era de 15%, frente aos 8% do ano anterior.

FONTE: FOLHA DE PERNAMBUCO

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Serra diz que deseja que Dilma 'faça bem' ao Brasil


Ele afirmou que respeita a "voz do povo nas ruas".
Tucano afirmou que enfrentou "forças terríveis" durante a campanha.

O candidato do PSDB à Presidência, que perdeu a disputa para a candidata do PT Dilma Rousseff, afirmou na noite deste domingo (31) que deseja que a nova presidente "faça bem" ao Brasil.

"Nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas ruas. Quero cumprimentar a candidata eleita Dilma Rousseff e desejar que faça bem ao nosso país", afirmou em pronunciamento iniciado pouco depois das 22h30 deste domingo.

José Serra faz pronunciamento em São Paulo
José Serra faz pronunciamento em São Paulo (Foto: Mariana Oliveira/G1)

Ele ainda agradeceu a votação recebida no segundo turno. "Disputei com muito orgulho a Presidência e digo aqui, de coração, quis o povo que não fosse agora, mas sou grato aos 43 milhões e 600 mil de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. Muito obrigada a vocês de todo nosso país."

Serra foi aplaudido por correligionários ao chegar em seu comitê de campanha, no centro de São Paulo. Estava no palanque o presidente do PSDB, Sérgio Guerra; o presidente do DEM, Rodrigo Maia; o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB); e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

José Serra, de 68 anos, obteve mais de 43,6 milhões de votos (quase 44% dos votos válidos) contra 55,5 milhões da presidente eleita Dilma Rousseff (56%). No primeiro turno, Serra havia obtido 33 milhões de votos contra 47,6 milhões de Dilma.

O candidato tucano afirmou, em seu discurso, que enfrentou durante a campanha "forças terríveis" e agradeceu a militância e coordenação da campanha. "Vim aqui não para falar da frustração, mas da companhia. Nesses meses, quando enfrentamos forças terríveis, vocês construíram uma fortaleza. Consolidaram um campo político em defesa da liberdade e da democracia no país."

Ele também disse que não está dando "adeus" à política após o resultado deste domingo. "Os que nos imaginam derrotados, eu digo que apenas estamos começando uma luta de verdade. Minha mensagem de despedida, nesse momento, não é adeus, é um até logo. (...) A luta continua, viva o Brasil", disse Serra, emocionado.

José Serra afirmou que passou pelos sete meses de campanha com "muita energia". "Foram sete meses desde que saí do governo de São Paulo, de muita energia. E chego hoje, nesta etapa final, com a mesma energia que tive ao longo dos meses. O problema é como dispender essa energia nos próximos dias e semanas."

O candidato ainda citou que dez governadores que o apoiaram foram eleitos. E destacou o governador eleito por São Paulo, Geraldo Alckmin, ao qual chamou de "meu querido companheiro de muitas jornadas."

O tucano votou às 11h30 na capital paulista e afirmou que a alternância de poder faria bem ao Brasil.

Como havia deixado o cargo de governador para tentar a Presidência da República, no momento ele está sem cargo público.

ANP deve anunciar nesta sexta-feira a maior descoberta de petróleo do País

Segundo fontes, o Poço de Libra, na área do pré-sal, deve ser maior do que Tupi, que tem entre 5 e 8 bilhões de barris confirmados.

A Agência Nacional do Petróleo deve anunciar nesta sexta-feira, 29, as estimativas de reservas do poço Libra, que está sendo perfurado no pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo fontes, a expectativa é que seja a maior descoberta já anunciada no País, superior a Tupi, da Petrobrás, podendo chegar a 12 bilhões de barris, conforme revelou a Agência Estado.

"Minha expectativa é que amanhã (sexta-feira) teremos novidades", afirmou quinta-feira o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, em rápida entrevista após a cerimônia no Rio que comemorou o início da produção de petróleo na plataforma Cidade de Angra dos Reis, instalada no campo de Tupi. Lima não quis, porém, dar detalhes sobre o anúncio, alegando que a agência necessitava analisar as últimas informações.

A dois dias do segundo turno das eleições, o anúncio da ANP fecha uma semana intensa em eventos no setor de petróleo. Só a Petrobrás promoveu duas inaugurações, uma delas com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e dois anúncios de patrocínios a projetos sociais e ambientais, gerando críticas sobre o uso eleitoral da empresa.

"Não tem nada a ver", respondeu a diretora da ANP, Magda Chambriard, quando questionada se havia relação entre o anúncio do tamanho de Libra e as eleições. "O mundo não para por conta das eleições", reforçou o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, em entrevista após a inauguração da plataforma de Tupi.

Segundo Lima, até o final da análise dos dados, a ANP mantém o cenário moderado elaborado há dois meses pela consultoria Gaffney, Cline & Associates (GCA), que projeta reservas em até 7,9 bilhões. A própria GCA, porém, tem um cenário otimista no qual aponta até 16 bilhões de barris. Segundo fontes, é possível que o anúncio da ANP fique entre 8 e 12 bilhões de barris.

Indícios — O poço continua em perfuração, disse na quinta-feira Chambriard, o que não impede a agência de anunciar os primeiros resultados. Isso porque já existe uma boa definição do tamanho do reservatório no subsolo e basta confirmar se há petróleo. Um fonte informou que o primeiro alvo, a 6,9 mil metros de profundidade, foi atingido quarta-feira e encontrou indícios líquidos.

Embora esteja sendo perfurada com apoio técnico da Petrobrás, Libra é um poço da União – ou seja, não está em nenhuma área concedida como bloco exploratório de petróleo. O objetivo do governo é leiloar o reservatório na primeira licitação de contratos de partilha para o pré-sal, caso o novo marco regulatório seja aprovado no Congresso. Nesse caso, a Petrobrás teria o benefício de operar a área, com uma participação mínima de 30% no consórcio.

Questionado sobre a possibilidade de operar as reservas, Gabrielli, disse que ainda é cedo para qualquer comentário. "É um poço que pertence ao País, é um poço que pertence à União. Não podemos saber ainda o que a União vai fazer", afirmou, em entrevista coletiva, também após a cerimônia de Tupi.

A área de Libra está localizada a 32 quilômetros do poço de Franco, primeira descoberta do pré-sal feita pela ANP, que foi vendida à Petrobrás como parte do projeto de capitalização. O novo poço está próximo aos blocos exploratórios BS-4, operado pela Shell, e BM-S-45, operado pela Petrobrás em parceria com a Shell. Há grandes chances de a megarreserva se estender para esses dois blocos. Nesse caso, os concessionários de cada área terão que negociar entre si a divisão do petróleo.

Segundo uma fonte, o cenário moderador da GCA, com projeção de 7,9 bilhões de barris, é conservador, uma vez que considera que só 13% do petróleo do reservatório pode ser recuperado. Ou seja, o campo teria, ao todo, 60 bilhões de barris no subsolo, dos quais apenas 7,9 bilhões podem ser retirados.

A Petrobrás, porém, trabalha com uma taxa entre 20% e 25% para as suas descobertas do pré-sal, como Tupi. (Estado)