Presidente da Assembleia diz que já tem convicção quanto aos suplentes
RENATABEZERRA DE MELO
fonte: Folha de Pernambuco
RENATABEZERRA DE MELO
DECLARAÇÃO do pedetista (C) foi dada após a nova Mesa Diretora ser eleita |
Concluída a posse dos 49 deputados eleitos para 17ª legislatura, o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), reconduzido à presidência, ontem, deixou claro que não vai precisar de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir sobre a ordem de suplência a ser adotada - dos partidos ou das coligações. Sem hesitar, afirmou estar “convencido” da linha que seguirá, uma vez que tem “estudado” muito a matéria. “Quando o governador nomear (os secretários), eu resolvo no outro dia”, assegurou o pedetista. Aos deputados governistas, não resta dúvidas de que a fila dos partidos é que “vai andar”. “Se o STF não decidir, ele (Uchoa) convocará pelos partidos”, pontuou um aliado do Governo em reserva. Os cinco parlamentares que assumirão secretarias nos executivos estadual e municipal aguardarão até a próxima segunda-feira no Legislativo. Esse prazo está de pé segundo o deputado Isaltino Nascimento (PT), escolhido pelo governador Eduardo Campos (PSB) titular da pasta de Transportes. Na teoria, a ideia é aguardar que o Supremo julgue o caso da renúncia do ex-deputado federal Natan Donadon (PMDB/RO), cuja vaga deixada foi destinada, em caráter de liminar, a um suplente do PMDB, após constatação de que o primeiro suplente da coligação, Agnaldo Muniz, havia migrado do PP para o PSC. Frente à situação considerada como infidelidade partidária, a executiva peemedebista exigiu, com sucesso, o direito à cadeira. O episódio abriu brecha para que os legislativos de todo o País optassem por empossar suplentes dos partidos ou das coligações aleatoriamente. Há advogados pernambucanos, no entanto, já alertando que o processo em questão não deve voltar à pauta do STF, uma vez que diz respeito à uma legislatura encerrada ontem. Valendo essa premissa, Uchoa terá mais uma razão para decidir sozinho a questão. Ontem, ele afirmou que as condutas das câmaras Federal e do Recife, ambas a favor da ordem tardicional da coligação, em “nada” servirão de influência para a Assembleia. “Se for assim, podemos citar as Assembleias de Minas Gerais e São Paulo que empossaram pelos partidos. O Ceará foi pela coligação, o Recife pela coligação. A matéria é controversa”, ponderou o presidente da Alepe. Um parlamentar aliado do Campo das Princesas, sinalizou que, na ausência de decisão do STF a tempo, Uchoa cotejará o desenrolar dos fatos nas assembleias do País e “a maioria empossou pelos partidos”. Ainda na lista de pontos que engrossam a tendência “dos partidos” na Alepe, o deputado eleito Daniel Coelho afirmou, na última segunda-feira, que não mais poderá mais se acomodar no gabinete do ex-deputado Manoel Ferreira (PR), como havia sido “prometido”, porque o republicano “provavelmente assumirá”. Ferreira é o primeiro suplente do PR. Além dele, concorrem pela suplência dos partidos referente às eleições de 2010, Isabel Cristina (PT), Sebastião Rufino (PSB), Ciro Coelho (PSB) e Múcio Magalhães (PT).
fonte: Folha de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário