Após passar confiança quanto aos suplentes, pedetista diz ter um “abacaxi”
Esgotado, ontem, o prazo de espera do governador Eduardo Campos (PSB) pelos deputados-secretários, sobrou para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), o “abacaxi”, como o pedetista tachou, de decidir qual ordem de suplência - dos partidos ou coligações - será seguida na Casa de Joaquim Nabuco. Até agora sem uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe respalde, o presidente desabafou estar “sofrendo” com o impasse.
“Não queira imaginar internamente como estou. Fui colega de Augusto César (PTB/suplente da coligação) durante quatro anos e do filho (Augusto César Filho/PTB), por mais quatro. Sou colega de Sebastião Rufino (PSB/suplente do partido) e Ciro Coelho (PSB/suplente do partido) por mais de 12 anos. Naturalmente, alguém vai ficar desagradado, seja de um lado ou do outro”, reconheceu.
Manifestando-se assim, Uchoa revelou constrangimento antes contido. Na semana passada, ele havia minimizado a atribuição que lhe fora imposta, afirmando que: “Já passou coisa pior, quanto mais decidir quem vai entrar”. Ontem, retificou: “(Coisa) Igual a essa não (passei), porque envolve pessoas do nosso relacionamento do dia-a-dia“.
Com o “pepino” nas mãos e cobranças de todos os lados, o presidente acionou o departamento jurídico da Alepe e ficou de se reunir com a equipe. Também aguarda para hoje uma orientação da procuradoria. Segundo ele, o Regimento Interno lhe garante o tempo de duas reuniões ordinárias para convocar os suplentes a contar da licença daqueles parlamentares nomeados para o primeiro escalão estadual. No caso, os deputados que serão renomeados em secretarias protocolarão seus requerimentos, hoje, o que já os autoriza a assumir suas vagas no Executivo. Uchoa informou ter até a terça-feira para apresentar solução final, mas supôs, de antemão, que não usará esse prazo todo. Ele cogita decidir até hoje mesmo dependendo da resposta do jurídico da Casa.
“Se você perguntar agora o que vou fazer, não sei. Uma coisa é o costume, outra é o direito. Todos dois são fontes do direito. O costume é a convocação dos suplentes da coligação. O STF em todas as decisões vem concedendo no sentido de convocar o partido. Vai ser desagradável seja para um lado ou para o outro”, desabafou o presidente. O assunto é para ser resolvido, como colocou, “do ponto de vista jurídico, não do político, sem paixões”. De antemão, alertou: “Não vamos nos espelhar em Assembleia nenhuma. Vamos estudar o assunto”.
Indagado sobre a previsão do presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro Neto, de “tomar medidas cabíveis” se necessário, Uchoa lembrou que todos os envolvidos são da base governista. “De um lado está Armando. Do outro, Milton Coelho (presidente estadual do PSB)”, arrematou.
fonte: Folha de Pernambuco
Esgotado, ontem, o prazo de espera do governador Eduardo Campos (PSB) pelos deputados-secretários, sobrou para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), o “abacaxi”, como o pedetista tachou, de decidir qual ordem de suplência - dos partidos ou coligações - será seguida na Casa de Joaquim Nabuco. Até agora sem uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe respalde, o presidente desabafou estar “sofrendo” com o impasse.
“Não queira imaginar internamente como estou. Fui colega de Augusto César (PTB/suplente da coligação) durante quatro anos e do filho (Augusto César Filho/PTB), por mais quatro. Sou colega de Sebastião Rufino (PSB/suplente do partido) e Ciro Coelho (PSB/suplente do partido) por mais de 12 anos. Naturalmente, alguém vai ficar desagradado, seja de um lado ou do outro”, reconheceu.
Manifestando-se assim, Uchoa revelou constrangimento antes contido. Na semana passada, ele havia minimizado a atribuição que lhe fora imposta, afirmando que: “Já passou coisa pior, quanto mais decidir quem vai entrar”. Ontem, retificou: “(Coisa) Igual a essa não (passei), porque envolve pessoas do nosso relacionamento do dia-a-dia“.
Com o “pepino” nas mãos e cobranças de todos os lados, o presidente acionou o departamento jurídico da Alepe e ficou de se reunir com a equipe. Também aguarda para hoje uma orientação da procuradoria. Segundo ele, o Regimento Interno lhe garante o tempo de duas reuniões ordinárias para convocar os suplentes a contar da licença daqueles parlamentares nomeados para o primeiro escalão estadual. No caso, os deputados que serão renomeados em secretarias protocolarão seus requerimentos, hoje, o que já os autoriza a assumir suas vagas no Executivo. Uchoa informou ter até a terça-feira para apresentar solução final, mas supôs, de antemão, que não usará esse prazo todo. Ele cogita decidir até hoje mesmo dependendo da resposta do jurídico da Casa.
“Se você perguntar agora o que vou fazer, não sei. Uma coisa é o costume, outra é o direito. Todos dois são fontes do direito. O costume é a convocação dos suplentes da coligação. O STF em todas as decisões vem concedendo no sentido de convocar o partido. Vai ser desagradável seja para um lado ou para o outro”, desabafou o presidente. O assunto é para ser resolvido, como colocou, “do ponto de vista jurídico, não do político, sem paixões”. De antemão, alertou: “Não vamos nos espelhar em Assembleia nenhuma. Vamos estudar o assunto”.
Indagado sobre a previsão do presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro Neto, de “tomar medidas cabíveis” se necessário, Uchoa lembrou que todos os envolvidos são da base governista. “De um lado está Armando. Do outro, Milton Coelho (presidente estadual do PSB)”, arrematou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário