Sem definição do STF até ontem, Eduardo passará a bola para a Assembleia
ARTHUR CUNHA - Enviado especial
PETROLINA - O governador Eduardo Campos (PSB) confirmou, ontem, que vai renomear os seis deputados (quatro estaduais e dois federais) convocados para o primeiro escalão do seu governo, encerrando as especulações sobre eventuais mudanças de última hora. De acordo com o socialista, o Diário Oficial publica amanhã as nomeações de Maurício Rands (PT/Governo), Danilo Cabral (PSB/Cidades), Isaltino Nascimento (PT/Transportes), Alberto Feitosa (PR/Turismo), Laura Gomes (PSB/Desenvolvimento Social) e Raquel Lyra (PSB/Criança e Juventude). Também amanhã, está prevista uma nova posse desses secretários. “Será como estava previsto”, comentou Campos, de forma rápida, após inaugurar o Colégio da Polícia Militar de Petrolina. Eduardo havia estipulado o prazo de sete dias para que o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Assembleia Legislativa (Alepe) emitirem seus posicionamentos, beneficiando os suplentes das coligações ou os suplentes partidários. Não havendo uma definição, o governador cumpriu o prometido e chamou de volta os deputados-secretários sob o argumento de que não poderia prejudicar a gestão - os secretários-executivos responderam pelas pastas na última semana, interinamente. Agora, a bola está com o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT). Questionado a cerca do posicionamento do pedetista, Campos preferiu não opiniar, ressaltando que não iria se meter na competência de outro Poder. Nos bastidores, comenta-se que, atendendo a um pedido da maioria dos seus aliados, o governador teria preferência pela convocação, por parte da Assembleia, dos suplentes dos partidos. Um desses potenciais beneficiados, o ex-deputado Ciro Coelho (PSB), dava como certa a vitória da tese partidária, ontem. “Não tenho nenhuma dúvida, ainda mais agora que o STF emitiu quatro decisões favoráveis aos partidos”, comemorou Ciro, segundo suplente do PSB. Ele trocou o DEM pela sigla com a promessa de uma reeleição mais fácil, o que acabou não acontecendo. Por outro lado, um governista garantiu, em reserva, que Uchoa estaria “em cima do muro”. “Ele ainda não tomou uma decisão”, assegurou.
ÁGUA
À tarde, durante entrevista coletiva no Senai de Petrolina, o governador afirmou que não vai politizar o debate que envolve o abastecimento de água no município. “Não vou alimentar esse debate político mesquinho, desprovido de respeito ao povo. Porque não faço isso nem em relação à Saúde, nem em relação à Segurança. O importante é que nós vamos fazer. Se alguém deixou de fazer, o povo vai cobrar desse alguém. Como o povo tem o direito de nos cobrar”, disparou Campos, ressaltando a boa votação que teve em Petrolina e no Estado. “Essa fé nós vamos corresponder com trabalho. Um dos trabalhos que nós vamos entregar nestes quatro anos é o fim desse debate da água”.
Para o socialista, quem tentar politizar o assunto “vai dar com os burros, nem na água, no seco”. “Não fiz isso em relação a coisa nenhuma e o povo me julgou. Todo mundo sabe aqui que as reclamações diminuíram muito. Está perfeito? Não está perfeito. Precisa de investimentos? Vamos fazê-lo. É muito melhor que botar a culpa no outro. Isso não vai encher as torneiras de água!”, finalizou.
fonte: Folha de Pernambuco
ARTHUR CUNHA - Enviado especial
PETROLINA - O governador Eduardo Campos (PSB) confirmou, ontem, que vai renomear os seis deputados (quatro estaduais e dois federais) convocados para o primeiro escalão do seu governo, encerrando as especulações sobre eventuais mudanças de última hora. De acordo com o socialista, o Diário Oficial publica amanhã as nomeações de Maurício Rands (PT/Governo), Danilo Cabral (PSB/Cidades), Isaltino Nascimento (PT/Transportes), Alberto Feitosa (PR/Turismo), Laura Gomes (PSB/Desenvolvimento Social) e Raquel Lyra (PSB/Criança e Juventude). Também amanhã, está prevista uma nova posse desses secretários. “Será como estava previsto”, comentou Campos, de forma rápida, após inaugurar o Colégio da Polícia Militar de Petrolina. Eduardo havia estipulado o prazo de sete dias para que o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Assembleia Legislativa (Alepe) emitirem seus posicionamentos, beneficiando os suplentes das coligações ou os suplentes partidários. Não havendo uma definição, o governador cumpriu o prometido e chamou de volta os deputados-secretários sob o argumento de que não poderia prejudicar a gestão - os secretários-executivos responderam pelas pastas na última semana, interinamente. Agora, a bola está com o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT). Questionado a cerca do posicionamento do pedetista, Campos preferiu não opiniar, ressaltando que não iria se meter na competência de outro Poder. Nos bastidores, comenta-se que, atendendo a um pedido da maioria dos seus aliados, o governador teria preferência pela convocação, por parte da Assembleia, dos suplentes dos partidos. Um desses potenciais beneficiados, o ex-deputado Ciro Coelho (PSB), dava como certa a vitória da tese partidária, ontem. “Não tenho nenhuma dúvida, ainda mais agora que o STF emitiu quatro decisões favoráveis aos partidos”, comemorou Ciro, segundo suplente do PSB. Ele trocou o DEM pela sigla com a promessa de uma reeleição mais fácil, o que acabou não acontecendo. Por outro lado, um governista garantiu, em reserva, que Uchoa estaria “em cima do muro”. “Ele ainda não tomou uma decisão”, assegurou.
ÁGUA
À tarde, durante entrevista coletiva no Senai de Petrolina, o governador afirmou que não vai politizar o debate que envolve o abastecimento de água no município. “Não vou alimentar esse debate político mesquinho, desprovido de respeito ao povo. Porque não faço isso nem em relação à Saúde, nem em relação à Segurança. O importante é que nós vamos fazer. Se alguém deixou de fazer, o povo vai cobrar desse alguém. Como o povo tem o direito de nos cobrar”, disparou Campos, ressaltando a boa votação que teve em Petrolina e no Estado. “Essa fé nós vamos corresponder com trabalho. Um dos trabalhos que nós vamos entregar nestes quatro anos é o fim desse debate da água”.
Para o socialista, quem tentar politizar o assunto “vai dar com os burros, nem na água, no seco”. “Não fiz isso em relação a coisa nenhuma e o povo me julgou. Todo mundo sabe aqui que as reclamações diminuíram muito. Está perfeito? Não está perfeito. Precisa de investimentos? Vamos fazê-lo. É muito melhor que botar a culpa no outro. Isso não vai encher as torneiras de água!”, finalizou.
fonte: Folha de Pernambuco
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