De acordo com a Polícia Militar, o protesto contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegou a reunir de 400 a 500 pessoas no final da manhã de hoje. Depois de realizarem um ato público na Praça do Derby, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida Conde da Boa Vista, que teve duas vias fechadas, rua Dom Bosco e avenida Agamenon Magalhães, voltando para a Praça do Derby.
O ato é coordenado pela União Estadual de Estudantes Secundaristas (Uespe). De acordo com a presidente da entidade, Stephannye Vilela, a Uespe propõe a extinção tanto do Enem quanto do vestibular. Eles denfendem o livre acesso à universidade sem a realização de qualquer processo seletivo. Para isso, a Uespe calcula que seria necessário destinar 10% do produto interno bruto (PIB) para a educação, para que fossem disponilizadas mais universidades e mais vagas nas unidades de ensino superior.
Também participam do protesto estudantes de cursinhos, que acreditam que o Enem poderia ser utilizado após alguns ajustes. Todos concordam com uma posição: pedem mais respeito com a classe estudantil e o fim das irregularidades nos processos de seleção.
Na tarde de ontem, as incertezas ainda deixadas pelo Enem levaram cerca de 100 alunos pernambucanos às ruas do bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, durante o segundo protesto em menos de um mês. Pais e filhos, juntos, pediram a anulação total dos testes aplicados na primeira etapa do Enem, realizada em 6 de novembro. A concentração foi no cruzamento da Avenida Conde da Boa Vista com a Rua Dom Bosco, de onde os alunos seguiram em direção à Praça da República, para lembrar o feriado. Durante uma hora o trânsito foi bloqueado. Protesto semelhante está marcado para hoje, as 11h, na Praça do Derby.
Nesta segunda, os alunos pernambucanos recolheram assinaturas dos participantes do ato. A ideia é que o documento seja encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) para forçar o órgão a se reunir com os estudantes e discutir as prioridades do exame.
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