Petista diz que não irá ao Baile para evitar mal-estar com prefeito
GILBERTO PRAZERES e CAROL BRITO
GILBERTO PRAZERES e CAROL BRITO
Em seguida, o petista explicou sua decisão. “Não tem clima. Não tem ambiente. Vocês sabem que sou carnavalesco, mas qualquer fantasia que eu fosse usar poderia gerar comentários”, pontuou. E, com relação ao quesito traje carnavalesco, João Paulo - que, nos últimos anos, se paramentou de diferentes personagens (sempre com um recado político atrelado) - revelou que tinha pensado em ir ao Municipal fantasiado do gladiador romano Maximus. Na justificativa, o petista disse que a ideia seria fazer uma referência aos seus 40 anos de militância. “É mais nesse sentido. São 40 anos de militância, de luta, de batalha”, indicou o ex-prefeito. Ao ser lembrado que o personagem foi ovacionado na arena romana, João Paulo inovou, imitando o som produzido pela multidão no momento da apoteose dos embates no quase mitológico Coliseu. Ainda em clima carnavalesco, ao ser indagado se sentia saudades de comandar o Executivo Municipal, o ex-prefeito entoou um trecho de uma popular canção de frevo. “Saudade, é isso que a gente sente. Saudade, é falta que faz na gente”. Para depois completar: “Sei que saí da Prefeitura com a sensação de dever cumprido”. Interpelado quanto a recente declaração do senador Humberto Costa, de que o PT tem vários quadros para disputar a Prefeitura do Recife no próximo pleito, o deputado federal declarou: “Se ele (Humberto) falou o meu nome, então o meu nome é um nome. Mas ainda é cedo para falar em 2012”. Questionado se teria sido convidado para comandar a secretaria geral do PT, o ex-prefeito disse que o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, fez o convite, mas ele preferiu indicar Elói Pietá (ex-prefeito de Guarulhos) para a vaga, que cabia à Mensagem. Segundo João Paulo, a função exige muita dedicação. O ex-prefeito disse preferir se dedicar ao primeiro mandato na Câmara e “colaborar com as questões do Estado”. PT Recém-eleito presidente estadual do PT, o deputado federal Pedro Eugênio, deu respaldo as declarações do ex-prefeito de que todas as correntes internas da sigla devem ser atendidas pelo comandante da legenda, e não, apenas uma. “Eu acho que ele está corretíssimo. Sou de uma tendência majoritária (a Corrente pelo Novo Brasil), mas esse não é o momento de fortalecer esse ou outro segmento. É preciso que todos eles tenham representação”, concordou. fonte: Folha de Pernambuco |
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